lundi 2 avril 2012

no dentro eu:
tem eixos interpretados
pedaços modernosos;
tem taxas à pagar,
níquéis proibitolóides. 
e um falar seco,
raspando
dia a dia, reza a reza
do outro eu em eu de ferro:
me trovejo de poemas

Visões 2

os azuis verdes dos olhos
sob venda, luva
glaucoma cinza preto

sol volteado cromatiza
de alaranjado outono
as cores anacrônicas do sangue

a morte entre branco e preto
cores de nó cego

vermelho acácia
não!
não!
apenas
crepúsculo lacrimogênio